quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O maratonista


Estou louca pra revê-lo, e louca pra não pensar assim. Tenho medo de envolvimentos, paixão por esportes radicais sem fronteiras de idade, cor e modalidade. Tenho os ouvidos cheios de estórias atrozes de moçoilas afoitas como eu fui (ainda sou, mas tô segurando a onda) aliviadas por outros tantos depoimentos belos e esperançosos quando bastaria um chá de sexo seguido de lavagem cerebral e tudo se resolveria sem riscos. Mas prazer é adrenalina e só quem se supera e a todas as dores sabe o bom que é correr 40 quilômetros assim de graça, só pra ver... só pra tentar... só mais um pouquinho... quem não quer ficar ensopado de tanto transar durante uma tórrida tarde de verão? Eu? Ele? Mas se bobear não roulou nada disso não, foi só um delírio, me dá mais um copo d'água e traz um chopp bem gelado, se possível, pra baixar minha temperatura!

domingo, 4 de outubro de 2009

A vaidade masculina e a mulher-presunto


Ontem era aniversário de uma amiga que juntou os amigos num restaurante vegetariano escondidinho numa vila da Tonelero, em Copacabana. Sentei-me ao lado de um simpático casal, ele de seus cinquenta, brasileiro com sotaque português de tanto morar por aquelas paragens e ela também cinquentona e muito bem apanhada, feliz da vida com o namorado novo. Por isso mesmo falou-se da dificuldade das damas locais de 40 ou mais, diante da carência de machos elegíveis e a exigência do "mercado" de que a mulher não aparente sua idade após os entrar nos enta... Será mesmo que os cariocas (nem vou dizer brasileiros pra não generalizar)não dão pelota pras maduras? Outro dia gravei um mini video bem humorado sobre este assunto, taí lá no youtube quem quizer conferir (leonora curso). Estávamos à vontade falando sobre o assunto pois o cavalheiro muito amável, que parece ter se beneficiado dos bons modos europeus, também opinava em favor da mais valia do sexo feminino, pra sorte da namorada dele, claro.

Comentou-se também que o gosto dos cariocas pela beleza feminina mudou bastante nas últimas duas décadas, aliás, deturpou-se, pois beleza agora não é mais uma morena curvilínea e sensual, mas uma tal mulher morango, melancia, jaca, criaturas oxigenadas com muito silicone nos peitos, marombadas feito jogador de futebol e com coxas iguais a um presunto Tender, ou lembrando aquele das terras Lusitanas, o Pata Negra. Também a barriga alimentada por fast-food e cerveja substituiu a antiga cintura das cariocas, corajosos pneus prensados entre blusinhas curtas e calças de cós baixíssimo, tudo bem colado ao corpo, pois as damas (damas?) só se fazem perceber quando vestidas assim, arroxadas em lycras e suplex colados nos músculos e adiposidades que agora são sinônimos de nossa boniteza...

Como sempre faço nestas reuniões, saquei o caderninho de caricatura e pus-me a rabiscar. Faço isso desde menina e as pessoas costumam gostar e pedem pra levar. Um sujeito aproximou-se dizendo que me conhecia de algum lugar e enquanto tentava identificar de onde fiz-lhe o desenho e ofereci. Pasmem, ele reclamou disto e daquilo e finalmente levantou-se injuriado, dizendo "você devia tentar ver o lado bom das pessoas, preste atenção no que estou lhe dizendo..." É mole? E foi queixar-se a outro colega!!! O cidadão faz parte dessas comunidades religiosas ou espirituais que nunca vi elevarem o espírito de ninguém! O que seria um gesto amável, foi interpretado como ofensa pelo coleguinha! Vaidade? Sei lá.

Mas tenho percebido os homens de hoje assim, vaidosos. Interessam-se menos pelas mulheres - os que ainda gostam de mulheres, claro - que pelo espelho... Cabelos pintados de acaju para os cinquentões, sobrancelhas de hena depiladas e espalhafatosos brincos de strass para os mais jovens, uma piada. Estão fragilíssimos, precisam ser aprovados e sentir-se atraentes. Os homens estão mimados! Eles são minoria (será mesmo?), aves em extinção (jura?), quem sabe magoados pela independência feminina recém adquirida. Mas as cariocas não se independeram, elas estão se exibindo nestes modelitos arrochados por carência! Nós deixamos de ser "as mais bem despidas" pois nunca fomos vem vestidas como as Parisienses, apesar de que éramos espontâneas e não precisávamos de mutos artifícios pra ressaltar nossos encantos naturais. Pois agora estamos perfeitamente vulgares! Tudo pra chamar a atenção de uns tantos machos e ter com eles relações fugazes, dividindo-os muitas vezes com outras tantas mulheres. Quanto mais, melhor?

As canadenses e européias que nos visitam costumam comentar que a vida da mulher brasileira é dura...

Talez estejam certas!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Deus nosso que inventamos a cada dia


Segundo o grande Novelão, o barba branca estava bolando alguma coisa pra criar além da Galáxia com as constelações, estrelas, planetas e todas as coisas vivas deste que chamamos de Terra, obra prima e o xodozinho do Pai quando, num arroubo de egocentrismo, teve a suprema idéia de criar o homem à sua própria imagem e semelhança. Soprou-lhe a vida e o tédio e em seguida fez a mulher, mais bem acabada pouquinha coisa. Certamente Deus também emprestou ao casal recém criado seu caráter, pois filho de peixe, escamoso é. Em seguida, pra ter o que fazer, criou a limitação do fruto proibido, pôs uma serpente longa e lasciva pra competir com a cobra viril e bonitinha do Adão e a dita cuja inspirou em Eva aquela vontade louca de comer maçã, pois no paraíso não tinha graviola, fruta muito mais interessante. Foi assim que Deus criou (ele mesmo) o pecado pra azucrinar a cabeça até então desprovida de malícia dos humanos e arrumar motivo pra fazer o que mais gosta: punir! Expulsou o casal do Éden, fê-los passar fome, frio e envelhecer, ter vontade de trepar depois de brigar por ninharias e fazer os primeiros filhos ambiciosos, igualmente filhos de Deus.

O resto a gente já sabe: fome de poder, guerras, vinganças, conquistas, massacres, ditaduras políticas e religiosas e tudo sempre bem justificado em nome de Deus.

Mas os humanos constróem belos templos e cidades que nem sempre destroem o meio-ambiente, então seguimos dizendo que são Raça Superior.

Deus, que saiu de circuito há um tempão, desde que suas insanas criaturas lhe fugiram ao controle - o Cara é controlador pra caramba - e não pisa aqui pra não se sentir responsável por nada que realizam em seu nome, já nem abre mais sua caixa de email, lotada...

Beleza, assim fazemos o que bem entendemos mas sempre em Seu nome.

Saramago já cansou de falar sobre isso, aliás.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Jararacosogra, parodiando Nelson Rodrigues



Modelito Sogra típica: louca pelo filho perfeito, criado no capricho, que nora nenhuma há de merecer. Mamãe, que também já foi brotinho, foi agraciada com uma dessas e quase morreu de sogra, literalmente! O belo namorado já havia sentenciado: topo casar mas não saio da casa de mamãe. Sendo assim, a jovem casadoira levou-o ao altar o mais rápido possível antes que ele desistisse das núpcias. Em seguida, mudou-se pra casa da sogra de mala e cuia.

Encalhada, eu?

Naquele tempo mocinha que passava dos vinte e tantos era considerada encalhada e mamãe, que nunca foi de comer mosca, tratou de agarrar seu pedaço e pra isso pagou caro. Minha avó paterna, que era uma perfeita dona de casa e a mais econômica das esposas de médico do exército, logo percebeu que mamãe não entendia nada do riscado, vivia recebendo vestidos em grandes caixas vistosas, maquiava-se com esmero e ainda arrumara a empregada espanhola de sua casa materna para preparar-lhe refeições. A implacável senhora Catarinense encontrou a Madrilenha retirando cuidadosamente milímetros de sebinhos brancos do filé mignon de que o exército brasileiro lhe presenteava a cada semana e deu o alarme! - Desperdício!!!!!

Mamãe logo sairia dali a pretexto da gravidez galopante que me trouxe ao mundo e ainda foi presenteada por seu pai, com um lindo apartamento no Jardim Botânico. Mas felicidade tem preço e na ocasião de uma viagem ao Sul acompanhada dos sogros, a jovem esposa foi solicitada pela sogra a pegar sua bolsa na saleta do hotel onde se hospedavam. Obediente, minha mãe trouxe a bolsa da sogra e pouco tempo depois soou novo alarme, desta vez anunciado por meu pai: -Minha mãe te acusa de ter-lhe roubado todas as jóias que estavam na tal bolsa... Mamãe quase infartou... Pronta a desfazer o equívoco dirigiu-se incontinente à casa da sogra e tocou a campainha. A porta entreabriu-se e a proprietária, vendo de quem se tratava, não ofereceu acolhida. Balbuciando diante da fresta mamãe começou por dizer-lhe num fio de voz que não lhe havia roubado jóia alguma mas a sulista estava irredutível e gritou-lhe com seu timbre metálico: - A mão que roubou minhas jóias há de secar! E continuou, intrépida: - Sua tia é uma desquitada, sua prima, uma desavergonhada que dispensa apresentações e sua mãe... desta nada se pode dizer, mas vive largada pelo marido...

Debulhada em lágrimas mamãe queixou-se ao marido que para consolo respondeu apenas: - Ora, você não precisa se rebaixar ao nível da minha mãe...
Mas mamãe era suceptível e dada a depressões e não tardou a cair em mais uma, densa e abismal. Tanta era a tristeza e o torpor que meu pai foi alertado por uma pessoa amiga de que mamãe estaria pronta a bater as botas voluntariamente e que seria prudente ele dar mais atenção ao fato. A mão que roubou minhas jóias há de secar, azucrinava-lhe a voz metálica dentro da cabeça, há de secar!!!!!

Mais brilhantes

Como nada pode ficar pior até que fique, durante outra viagem da família, Maristher, eleita a queridinha entre as noras destas tias-avós catarinenses, esposa de um primo bem sucedido de papai que chegou a presidente de uma multinacional das comunicações, deu o alarme: - Meu anel de brilhantes sumiu!

A preferida das tias rígidas/frígidas - coisa que naquele tempo era exemplo de bom proceder - e que até pouco tempo atrás ainda era cliente da Daslu, sabia muito bem quantos anéis de brilhante possuía e certamente não estava disposta e abrir mão de nenhum. Os olhares convergiram imediatamente para a larápia mais provável... nem preciso dizer quem, não é?

Bom, o tal anel foi encontrado embaixo da cama dias depois pela camareira e minha avó encontrou suas jóias no fundo do cofre... Para remediar o erro serviu-se mais uma vez do filho exemplar que informou minha mãe que a sogra decidira dar-lhe as jóias como reparação à ofensa cometida.

Do alto de seu orgulhoso metro e meio de altura mamãe recusou a oferta: - Pois diga-lhe que não as quero!

E sou capaz de apostar no que ela deve ter pensado que a sogra devia fazer com elas!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Os homens são todos voyeurs!


Isso mesmo, cara-pálida, se é que tem hífen, pois eles fizeram a reforma ortográfica por aqui e tiraram tudo de bonitinho que tinha, até o trema... Já pensou escrever delinqüente e qüinqüelíngue (sou eu!!!) sem trema? É lamentável, lamentável... Mas sim, o coleguinha ítalo-brazuca-nipônico leu este blog que modestamente assino, comentou que é meio vago e que gostou assim mesmo. Certamente, o blog é mais que vago: é disperso! EU SOU DISPERSA! Paguei um zirilhão a terapêutas pra que matassem a charada e acabei eliminando-as da minha vida - as terapêutas, não as charadas - e aceitando o fato. Ponto.

O indivíduo em questão é escravo conjugal de uma lindíssima japonesa lá mesmo, no sol poente. Sorte a dele, né? Já meu irmão, mora por aqui e também é louco por japinhas angelicais e diabólicas. Só que ele é um nerd que não mete a cara no mundo, então curte-as em desenhos de animação sacana e quadrinhos. Somos fissurados em animação. Nos conhecemos assim, na poltrona da sala de cinema do Anima Mundi. Quando o adotei pra irmão ele já estudava japonês. Não me especializei em desenho animado por um triz. Problemas da dispersão. Terapia é caro. Prefiro ir à Buenos Aires dançar tango, quiçá ao Japão.

Enfim, aqui ou lá, meninos, vocês são todos uns voyeurs! Tem um livro engraçadíssimo sobre isso do Giulio Cesare Giacobbe, Come diventare bella, ricca e stronza, o passo a passo (sem hífen) de como deixar os escrúpulos de lado e garfar um marido podre de rico usando a velha e boa sedução sexual. Enquanto estiver tudo em cima e a alpinista social for gostosinha, bien entendu. Tudo que é exuberante se verga à força da gravidade. Se o pacote é econômico, nada há para despencar, prático. Se a candidata for do tipo voluptuosa é melhor atacar a malhação cedo.

O Giacobbe fala do voyeurismo inato dos homens e de como as mulheres podem usá-lo em benefício próprio se forem cínicas e ambiciosas o suficiente pra não se envolver afetivamente com o peixe a ser fisgado. Mamãe, que tudo sabe e conhece esta cartilha de cor, sempre tentou me orientar de forma prática usando pra isso de meias palavras (mais um hífen?) ou palavras inteiras. Dizia ela sobre a mulher financeiramente independente: há suas formas de sê-lo, trabalhar ou ser teúda e manteúda. Estes termos são próprios de mamãe, pródiga em vernáculo inventado. E como vocês senhores, não resistem a uma espiadinha em coxas com ligas, sutiãs rendados com biquinhos saltando pra fora além da vista pra da janela da vizinha, da prima e do traseiro da professora, fica muito fácil armar jogadas lucrativas, principalmente levando-se em conta que os senhores adoram ser seduzidos e esfolados depois de amarrados à cabeceira da cama por uma tarada de plantão!

Mas falaremos oportunamente sobre o assunto que logo, logo (terá hífen?) o Francês da TV 5 me escreve pedindo pra marcar entrevista com o Lula e eu estou aqui, dissertando sobre o sexo dos anjos nipônicos!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Das mil mensagens de sabedoria Budistas e a realidade dos fatos...


O artigo recebido por email dizia assim:
... Como podemos fazer cessar o medo, a raiva, o desespero, os desejos? É simples. Podemos fazer isso através da prática da respiração consciente, do caminhar consciente, do sorriso consciente e da contemplação profunda...

A lógica indiana é muito legal levando-se em conta que eles procedem e vivem obedientes à "ordem" de não agressividade e conformação. Vem ao mundo já encaixados em categorias sociais às quais eles acreditam pertencer por mérito ou demérito herdaddo em karmas passados. Então se o elemento nasce em uma pobre castas modesta e está fadado a ela perntencer toda vida é porque está pagando seu karma e na proxima encarnação tudo será mais próspero. Da mesma forma, se há cadáver boiando no rio e planícies de lixo e merda é porque faz parte de um sistema maior; logo entende-se que de alguma forma tudo está em equilíbrio...

E a solução pra vida prossegue no artigo que garante:
... parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura. Se não conseguirmos parar, nosso ritmo de destruição simplesmente vai prosseguir. O mundo precisa imensamente de cura. Os indivíduos, comunidades países estão cada vez mais necessitados de cura.

Facinho falar quando o parâmetro é a cultura alheia, a dos sem pressa. Só que a gente já vem de séculos de herança da cultura ocidental, prioritariamente beligerante, pródiga em disputa, competição e fixada na necessidade de sobressairmos sobre os demais. Cultivamos a ambição, considerada saudável pra nós...

Beleza, então concluo que posso ignorar minha realidade social e herança cultural e viver em nuvens purpúreas como faz uma amiga adorável que acredita até nos Lemurianos que tempos atrás nos expatriaram de sua Galáxia Perfeita... a doce dama faz uns trabalhos light de vez em quando mas tem uma mãe generosa e compreensiva que sustenta a parada financeira, claro.

Mas o que fazer com a desejável ambição pessoal tida como modelo de atitude que leva ao sucesso por nossa sociedade ocidental contemporânea? Resignação, calma, descanso e parada total pra contemplação parecem bem afastados de ambição, sucesso e poder de consumo. Só mágicos reúnesm forças tão antagônicas, como a Tina Turner! Mas essa veio ao mundo munida de uma espantosa força de vontade capaz de superar fome, porrada e estupro pra vencer apesar das privações, sem pisotear nem engolir ninguém.

Agora sim: medita aí, mermão!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mlle Sophie V (ou Miss Ambicious, the cute modern girl)

O movimento feminista foi pródigo na ascensão social da mulher coisa e tal, mas mamãe que tudo sabe, disse um dia na Avenida Rio Branco, depos que eu contei que a linda mexicana casada com o promissor artista plástico é resgatada por um carro do consulado Mexicano sempre que o marido viaja... "ela é que é esperta, vai trocar um artista plástico por um Consul!"

Ora, senhores, não vos preocupeis com vossos dinheiros e altos cargos ambicionados pelas filhas das filhas das alpinistas sociais de outrora e de todos os tempos.

Afinal, tampouco vós mudastes tanto assim. Adorais as senhoritas de olhares oblíquos e comportamento provocador, sejam elas marias casadoiras ou blogueiras contemporâneas! Estas últimas são mais especiais. Elas usarão vocês como fizeram as lambisgóias de outrora mas farão carreira, dinheiro e fama, competindo no campo que até então era apenas masculino.

Mlle La Silphide de visita ao Rio de Janeiro...


A sensual senhorita veio do exterior para ver o samba de gafieira de perto e aquecer seu blog, e pediu pra alugar um quarto em minha casa. Antes de chegar aqui fez outros percursos e reapareceu fora de sua data, choramingou pra ficar uma semana, que não poderia pagar hotel e, uma vez conseguida a graça, negociou o preço já estabelecido como qualquer turco em loja de tapetes. Daí em diante foi a festa! Usou e abusou das facilidades que a hospedagem lhe ofereceu.

Aonde entrais nisso, senhores? Ora, não me venham com essa de que não caem por colecionadoras! Aa moça mal terminou namoro em sua cidade do Canadá, já seduziu um paulista e aboletou-se na casa de um carioca de onde só saiu pra dar vez à namorada também francesa deste jovem e obsequioso mancebo, que muito bem poderia ser o senhor! Bom, o namoro do guri estava meio gasto e o encerramento foi inevitável. Daí o rapaz se entregar de corpo e alma aos serviços de tradutor, editor de blog e pau pra toda obra da sedutora Senhorita, foi um pulo.

Cecê? Xulé? Desde quando isso conta ponto? Queremos sexo!!!!


Lindas e porcas sim senhor. Tudo jogado pelo chão e os amantes são postos pra dentro sem que se precise pedir licença à anfitriã. Tudo muito sexy, basta não olhar detalhesinhos sem importância.

O resto da estória? Ah, que diferença faz? É a mesma de outrora. Elas continuam ávidas por dinheiro e prestígio social e possuem o que vocês adoram: um apetite sexual insaciável... Em tempo: mesmo as sedutoras francessas já se depilam e aderiram ao fio dental. A diferença é agora elas engolem os parvos deslumbrados não pra casar mas pra fazer de escada pro sucesso profissional delas mesmas!!!

Ah, espelho meu, existe alguém mais blogueiro do que eu?


O importante é aparecer. Moral da estória? Nenhuma. Invertem-se as posições, mas as vaidades são as de sempre. Mas que importa? As imagens velozes são mais importantes que os valores, tudo é muito fotogênico.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A vizinha defensora da moral e dos bons costumes do condomínio...


A digna senhora é minha vizinha. Nosso condomínio em boa parte é habitado por uma classe média reacionária que vive em fanicos por questões morais e pequeno-burguesas típicas de Copacabana. A dita senhora deve ter ouvido gemidos de luxúria vindos da parte dos fundos de seu apartamento e ao ver do que se tratava foi imediatamente à Delegacia da esquina dar queixa pela falta de decoro e ofensa à moral. O infrator era um vizinho que morava uns três andares acima do dela que fornicava com seu amante na área de serviço! Imagine, minha senhora, dois homens copulando na área de serviço! Quando recebeu a intimação do Delegado da 19ª DP, o acusado não teve dúvida: verificou que pela posição da janela e estatura da vizinha, sua intimidade só poderia ser violada se a jararaca estivesse trepada num banquinho ou escada, com o corpo inclinado pra fora do prédio! Processou-a por invasão de privacidade e difamação. Depois se mudou para freguesia menos enxerida e dizem que passa bem.

Ah, o portrait aí à direita da página é de autoria da Karine, tá?